terça-feira, 31 de agosto de 2010

OS PEDESTRES E O TRÂNSITO

A cada ano, no país, mais de 13.000 pedestres morrem vítimas do trânsito e mais de 60.000 são feridos.
Por serem os usuários mais vulneráveis, os pedestres representam cerca de 25% dos mortos no trânsito e 15% dos feridos.

Objetivos de segurança rodoviária:
  • Tomar consciência dos riscos enfrentados pelos pedestres e das regras e deveres a serem adotados por estes usuários para evitar acidentes.
Objetivos pedagógicos:
. Identificar as diferenças entre um texto referencial ou informativo e um texto apelativo, onde há ordens, sugestões ou pedidos. 

     O que o pedestre deve saber: 

      . Estar sempre atento ao trânsito.
      . Sempre utilizar as facilidades previstas para os pedestres: calçadas, faixas, passarelas, etc., quando houver estas facilidades.
      . Onde houver semáforos, atravessar somente no sinal verde.
      . Onde não houver faixa para pedestres, ser extremamente prudente ao atravessar e não contar que os motoristas vão reduzir a velocidade.
      . Onde não houver calçada, ser extremamente prudente se tiver que caminhar, mesmo no acostamento. A circulação deve ser feita pelas bordas da pista, em fila única, e no sentido contrário ao dos veículos.
      . Usar roupas claras se tiver que caminhar à noite.
      .Usar faixas refletivas nos braços ou colocá-las na roupa ou na mochila, caso seja obrigado a caminhar à noite.

    1. Estatísticas
    As estatísticas sobre mortes e ferimentos em atropelamentos são estarrecedoras: mais de 13.000 mortos e 60.000 feridos por ano. Os pedestres representam 26% das vítimas fatais de acidentes de trânsito.
    Esta proporção é muito maior entre os adolescentes, como mostra o diagrama abaixo:


    55% dos jovens de 10 a 14 anos que morrem no trânsito são pedestres.
    Daí a importância das precauções a serem tomadas quando andarmos na proximidade do trânsito.

    2. Onde ocorrem os acidentes

     Algumas das conclusões e observações publicadas são muito relevantes, como as seguintes:
    • 78,5% dos atropelamentos ocorreram em vias urbanas.
    • Crescente número de atropelamentos em áreas suburbanas. Essas áreas têm maior probabilidade de apresentar um trânsito mais denso; maior média de velocidade permitida e praticada; menor número de equipamentos defensivos; menor controle do tráfego; e menos alternativas que não a rua como local de lazer.
    • Uma quantidade significativa dos atropelamentos ocorre em interseções. É também substancial a ocorrência de acidentes envolvendo pedestres quando os veículos estão mudando de direção para a esquerda.
    • Outra situação comum nos atropelamentos é caracterizada pelo “aparecimento” do pedestre na rua de forma repentina, saindo por entre árvores, placas, postes ou outros obstáculos à visão do condutor, dando a este pouco tempo e espaço para reação.
    • Um exemplo comum é o de crianças que surgem correndo por entre carros estacionados ao longo do meio-fio.

    Travessia de vias - Regras de travessia

    O primeiro fator de risco para os pedestres é a travessia das vias. As situações encontradas podem ser as mais diversas.

     

    Faixas de pedestres com semáforo

    ATENÇÃO

    Ao atravessar, obedeça sempre à sinalização, não somente por sua causa, mas também pelos outros.
    Se você atravessar enquanto o sinal para pedestre estiver vermelho, alguém pode imitá-lo sem ter visto algum veículo chegando que você já teria visto antes e calculado que daria tempo de atravessar.

                                            "Quem não respeita o vermelho não merece o verde"

    Grupo atravessando fora da faixa de pedestres. O risco de ser atropelado pelo ônibus que está chegando na terceira fila e pode não ter visto o pessoal atravessando ou somente vê-lo tarde demais para evitar o acidente é muito grande.
    A maioria dos acidentes de travessia acontece em lugares onde não há qualquer facilidade para os pedestres. Isto corresponde à característica A de locais de acidentes descrita acima. Frequentemente, existe uma facilidade na vizinhança, porém o usuário julga que ela esteja longe demais.

    Conselhos para pais e educadores:

    -  Deve ser iniciado desde os 3 anos de idade o aprendizado do tráfego na rua, através da observação quotidiana.

    Explicar de forma simples as regras a obedecer:

    • Utilizar as faixas de pedestres;
    • Somente atravessar quando o sinal estiver verde para os pedestres;
    • Observar se os veículos estão realmente parados antes de atravessar;
    • Nunca correr.
    Dar o exemplo, respeitando escrupulosamente todas as regras ensinadas às crianças.

    Enquanto as crianças não tiverem assimilado essas regras de prudência, deve-se vigiá-las e acompanhá-las.

    - Vestir as crianças com roupas claras ou de cores vivas. Equipá-las com uma pasta ou mochila de tecido reflexivo caso elas tenham que caminhar na borda da pista quando estiver escuro.

    - Fazer com que as crianças desçam do carro do lado da calçada.

    Trecho retirado do site :
    Esses dados são de grande relevância e  conhecê-los contribuirá para  educação e  comportamento responsável no trânsito e consequentemente, na vida social. 
    Ass.: Carla Souza da Glória 



    Estatísticas de atropelamentos de crianças em ruas ou estradas

    Segundo dados do Ministério da Saúde, a cada ano cerca de 6 mil crianças morrem e outras 140 mil são hospitalizadas em decorrência de acidentes. Acesse os gráficos nos links laterais. Somente o trânsito é responsável por quase metade dessas mortes.
    As crianças podem estar em maior ou menor risco de sofrer atropelamentos de acordo com a faixa etária ou o sexo. Por isso, é importante entender quem são as maiores vítimas conforme os itens que seguem:

    Crianças menores de 5 anos

    Os pedestres menores de cinco anos normalmente não apresentam índices significativos de taxas de mortalidade por atropelamento. Em parte isso pode ser explicado pela menor exposição de tais crianças, pois estariam sob vigilância e/ou em companhia mais intensa dos pais ou dos responsáveis.

    Crianças de 5 a 10 anos

    O atropelamento se destaca como a principal causa de morte por acidentes envolvendo crianças na faixa etária que oscila entre cinco a dez anos. Freqüentemente as crianças nesta idade estão iniciando a vida escolar, por isso apresentam uma "janela de vulnerabilidade" nas quais tanto as expectativas quanto as demandas dos adultos extrapolam as habilidades que essas mesmas crianças têm condições de oferecer, se visualizadas na condição de pedestres de quem se espera maturidade suficiente para realizar uma travessia com segurança. Assim, com os responsáveis superestimando as habilidades desse ser ainda em formação, a criança acima de cinco anos estaria, de certa forma, mais exposta aos perigos e, por essa razão, muito mais vulnerável a acidentes de trânsito.

    Crianças e adolescentes acima dos 10 anos

    O grupo etário acima dos dez anos apresenta redução do nível mortalidade por acidentes de trânsito, mas merece destaque igualmente pois se registram óbitos em 70% das vítimas acima de 10 anos causados por acidentes de trânsito envolvendo passageiros ou condutores de veículos automotores (VASCONCELOS e LIMA, 1998).

    Meninos x meninas

    Como acontece em outras ocorrências de morte por causas externas, na condição de pedestres os meninos se destacam como vítimas mais freqüentemente que as meninas.

    Comportamentos específicos da criança no trânsito

    A espontaneidade, característica fundamental da criança, revela-se de forma quase permanente no trânsito, o que determina que a criança está sujeita à uma vulnerabilidade muito específica, pois, em regra geral, o seu comportamento não é adaptado às exigências da circulação rodoviária, devido a sua falta de maturidade física e mental.
    Façamos portanto, um exame às causas, que explicam e estão na base do comportamento da criança no trânsito, e que por outro lado, constituem importantes informações do elevado número de crianças envolvidas em acidentes de trânsito.

    Assim no que diz respeito às causas físicas podemos enumerar:

    1- A pequena estatura (dificuldade de enxergar a rua e a circulação, aos olhos do condutor, torna-se menos visível);
    2- Campo de visão mais reduzido do que o do adulto ( 30% menor);
    3- A percepção visual é uma capacidade não desenvolvida totalmente nas crianças (a maturação é atingida por volta dos 15/16 anos);
    4- Reconhecimento da mão esquerda e direita ( lateralidade);
    5- A acuidade auditiva não está completamente desenvolvida. Nos ruídos que se encontram à sua frente e à sua retaguarda, as crianças falham em 40% 50% dos casos. Nos que se localizam à sua direita e à  sua esquerda, falham ainda com mais freqüência.

    No que se refere às causas psíquicas podemos salientar:

    1- A dificuldade na orientação e concentração da atenção;
    2- A criança é de natureza inquieta, “dominada por impulsos irresistíveis”;
    3- Incapacidade de avaliação das distâncias (distância necessária para um veículo ficar imobilizado em segurança);
    4- Incapacidade de avaliação das velocidades dos veículos ( só conseguida por volta dos 13 anos);
    5- As crianças só vêm o que querem ver. A urgência para chegar ao destino pode levar a criança a atravessar a rua, mesmo vendo que um automóvel se encontra em movimento na estrada.;
    6- O ver e ser visto pelos condutores é um comportamento de difícil compreensão para a criança.


    Os dados acima mencionados foram retirados dos sites: http://www.criancasegurapedestre.org.br/oguia/entendendo-a-crianca-como-pedestre/1/quem-corre-risco.html e : http://www.domingosnotransito.pt/pais.htm  e  são de relevante importância para a compreensão da dinâmica dos acidentes de trânsito cujas vítimas são crianças.
                                                                        Marisol Oliveira.
    .
       
     

    REPORTAGEM DA REVISTA VEJA

    Uma pesquisa realizada pela empresa Opinion Research Corporation International, mostra que 76% dos motoristas confessam ter o mau hábito de se distrair com outras atividades enquanto dirigem. Os pesquisadores pediram a 1016 pessoas, que indicassem um ou mais tipos de situação que as fizeram sofrer um acidente ou, pelo menos, passar um susto no trânsito. O gráfico revela os resultados:

    Separando uma briga dos filhos - 26%
    Apagando cigarro - 22%
    Usando o laptop - 21%
    Conversando com um passageiro - 18%
    Falando ao celular - 13%


    Eu sou Gleice Soares. Vejam só como coisas aparentemente tão insignificantes e inofensivas podem figurar entre as causas que levam à morte  aproximadamente  25 mil pessoas por ano no Brasil. Isto é, ou não é bem chocante?

    Este é um trecho de uma matéria da Revista Veja publicado no site:
    http://www.transitobr.com.br/index2.php?id_conteudo=9

    segunda-feira, 30 de agosto de 2010

    EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO: Direito e dever de todos

    Considera-se trânsito a utilização das vias (ruas) por pessoas, veículos e animais, isoladas ou em grupo, conduzidos, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga. Fazem parte do trânsito o homem, o veículo e a via. Quando andamos a pé, de bicicleta ou até mesmo de cavalo ou carroça fazemos parte do trânsito. Deste modo, percebe-se que o trânsito surgiu bem antes do automóvel. Acontece, porém, que o trânsito fica mais agitado e até difícil com a presença dos veículos. Os automóveis surgem na história da humanidade, para resolver problemas de locomoção e transportes e mudar significativamente a vida das pessoas, pois eles encurtam distâncias, facilitando as coisas, contudo trazem alguns problemas.
    Os primeiros tipos de transportes do mundo foram movidos por animais. No ano de 1790 foi inventada a bicicleta. No ano de 1771 começam as primeiras experiências com automóveis que eram a vapor. No ano de 1886 o alemão Carl Benz registra o que ficou conhecido como primeiro automóvel do mundo, era uma espécie de triciclo.
    Com os veículos surgem os acidentes de trânsito... O primeiro atropelamento com morte, conhecido pela história, aconteceu em 1846. Assim, a necessidade de orientar as pessoas que andam pelas ruas sempre foi importante, pois deveriam ser criadas as leis para organizar o trânsito e evitar os acidentes.
    O primeiro automóvel do Brasil pertenceu a Henrique Santos Dumont, irmão de Alberto Santos Dumont (inventor do avião), mas ele não era visto pelas ruas, pois dizem que foi comprado para fins de estudo. O segundo automóvel foi do jornalista José do Patrocínio. Ele convidou o poeta Olavo Bilac para um passeio e saiu pelas ruas “espalhando pânico” entre os moradores. José confiou o volante ao amigo e ele bateu em uma árvore, deslizando por um barranco, nada muito grave, acontecendo aí o primeiro acidente de trânsito com automóvel do país.
    Como se pode notar os acidentes são comuns, porém mudam a vida das pessoas, por isso foram criadas as legislações de trânsito, que são as normas que disciplinam as atividades que envolvem o trânsito. Todos têm direitos e deveres no trânsito, inclusive os pedestres. Atualmente o trânsito é regido pelo CTB – Código de Trânsito Brasileiro.
    A lei é bastante rígida, mas nem sempre é cumprida e muitos acidentes ainda acontecem. A Organização Mundial de Saúde – OMS e as pesquisas comprovam que o trânsito é uma das maiores causas de mortes no mundo e no Brasil. Isso acontece principalmente por causa da imprudência e distração das pessoas. É comum vermos motoristas dirigindo alcoolizados e andando em alta velocidade, o que é proibido. Os pedestres não respeitam faixas e semáforos. Os motoqueiros, ciclistas e carroceiros também desrespeitam as normas. Desta forma, todos acabam contribuindo para um trânsito problemático.
    A segurança no trânsito é direito de todos, mas para isso as pessoas devem colaborar! Os motoristas devem seguir as normas da legislação e as pessoas devem andar nas ruas com atenção e sempre que estiverem em locais movimentados observar a sinalização, atravessando nos locais onde houver faixas de pedestres e semáforos. Muitas são as vítimas da violência no trânsito. Você certamente conhece, conheceu ou ouviu falar de alguém. O trânsito só será melhor quando as pessoas se conscientizarem da importância da educação no trânsito e passarem a contribuir de maneira significativa na construção de um trânsito mais humano e cidadão.

    Eu sou Gleice Soares, achei muito interessante esta matéria sobre Educação no trânsito pois ela dá ao leitor uma noção histórica sobre o trânsito no Brasil, e ressalta a importância da Educação para a segurança no trânsito.

    Matéria retirada do site:


    sábado, 28 de agosto de 2010

    APRESENTAÇÃO

    Este blog está sendo montado com a intenção de registro para uma atividade da disciplina Seminário 4, do Curso de Licenciatura de Pedagogia do CEDERJ/UERJ do Polo de Angra dos Reis, o qual somos alunas.

    Postaremos neste espaço, informações  referentes ao tema "Trânsito": notícias; enquetes; vídeos; imagens; entrevistas com responsáveis de organizações que controlam o trânsito e sinalizações; estatísticas de acidentes de trânsito;  projetos pedagógicos para serem trabalhados em escolas com intuito de favorecer aos alunos, o conhecimento e significado  dos símbolos das placas  de sinalização em ruas e estradas, a refletir sobre a importância da utilização de passarelas em estradas e avenidas , o respeito às normas de trânsito, conscientizando-os dos direitos e deveres para a formação de alunos cidadãos, enfim toda ou qualquer situação que envolva o tema.
    Contamos com seus comentários, sugestões e dados que nos ajudem a alimentar esse blog , contribuindo assim, com uma aprendizagem significativa para todos nós.
    Obrigado,

    Mônica Alcântara